Em condições comuns, a presença do metano é de menos de duas partes por milhão na atmosfera. Nas partes ocas das árvores doentes, os pesquisadores encontraram níveis médios de 15 mil partes por milhão de metano no ar. A pesquisa foi divulgada na revista Geophysical Research Letters. A concentração do metano nas árvores doentes chega a ser inflamável, segundo o coordenador do estudo, Kristofer Covey.
Sessenta e três árvores examinadas na floresta Yale Myers, no nordeste do estado de Connecticut, continham concentrações de metano até 80.000 vezes mais altas que em níveis ambientais. As concentrações normais no ar são de 2 partes por milhão, mas os pesquisadotres descobriram níveis médios de 15.000 partes por milhão dentro das árvores.O pesquisador aponta que as condições encontradas nas árvores são normais em vários locais de floresta no mundo, o que indica que os cientistas podem ter achado uma nova fonte de produção do metano "em escala global". As árvores doentes têm um potencial de aquecimento global equivalente a 18% do carbono capturado pelas mesmas florestas, reduzindo o benefício climático que elas criariam em cerca de um quinto, segundo Covey.
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